sábado, 30 de abril de 2011

A Tecnologia de Informação e Comunicação nas Escolas

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) cada vez mais faz parte da vida das pessoas, influenciando a dinâmica da atual sociedade, tanto política quanto economicamente. A escola também precisa fazer parte deste movimento, pois ela é um elemento social de valor importante na formação das pessoas.
A TIC  no meio escolar, precisa ser vista como grande aliada na troca e construção de conhecimento entre os alunos e o mundo, servindo com as suas inúmeras ferramentas, como um rico meio pedagógico, sustentado por uma práxis voltada para colaboração e construção coletiva de conhecimento, mediada por um ambientes online, valorizando uma cultura digital. E não como um simples reprodutor de informações pré estabelecidas e sem contexto, utilizando de recursos modernos, para criar sujeitos cada vez mais alienados e a margem das demandas sociais.
Mas, para que as TICs chegue no ambiente escolar é necessário investimento na infra instrutora tecnológica e uma política educacional que valorize esta cultura digital. Não com o objetivo de acessar por acessar ou adquirir o simples domínio da tecnologia, seguindo a um modelo tecnicista, voltada para formação de mão de obra especializada para atender as necessidades do mercado, mas uma educação voltada para formar cidadãos produtivos, críticos, colaboradores e transformador social. Sujeito que consiga viver em uma sociedade com muitas demandas, diversidades e em constantes mudanças de forma mais tranquila.
A sociedade do conhecimento, como é conhecido a atual sociedade, traz um novo perfil de aluno, alunos que tem curiosidade em conhecer mais, se comunicar e trocar, as TICs oferecem oportunidades para tal, que a muito ultrapassam aos muros da escola. Então, até quando a escola vai continuar limitando os alunos no maio de tantas oportunidades?

domingo, 24 de abril de 2011

Finalmente, o que é Inclusão digital?

 A inclusão digital é hoje a bola da vez, todos falam, todos deseja fazer parte e muitos se diz incluídos digitalmente, os governos para não ficarem a margens deste movimento, criam programas de inclusão digital para toda a população, através de telecentros instalados principalmente peles periferias e interiores, que muitas vezes parecem mais lan house para acessar emails, jogos, pesquisas e curso , como constatou a pesquisa de Marcelo Buzato em uma telecentro da periferia de Guarulhos, não muito diferente de outros  telecentros.
 Mas o que seria inclusão digital mesmo? Seria o simples acesso às novas tecnologias, através das informações disponibilizada na rede?  Seria o acesso a serviços oferecidos pela rede facilitando a vida das pessoas? Seria um grande comunidade virtual colaborando através de trocas de conhecimentos? Ou ainda seria um meio pelo qual as pessoas pudessem sair da sua condição de excluído para incluído através de novos conhecimentos, vendo o mundo, os problemas e as soluções de outro jeito?
A partir da Web 2.0, chamado por alguns autores como tecnologia e software social, onde o usuário participa mais interativamente na construção do conhecimento, a internet se tornou mais ativa, dinâmica e universalmente colaborativa. Através deste processo, surge por exemplo, possibilidades de intercâmbios que se tornam fundamentais para as resoluções de problemas de lugares afins, que muitas vezes tem soluções parecida, o fato de não está só e passar a enxergar sobre um prisma diferente, ajuda na construção de novos conhecimentos. Acredito que este é a grande sacada da inclusão digital, não só ter acesso a informação, mas fazer parte do conhecimento construído, ajudando na transformação social.
A inclusão digital, principalmente oferecidas nos centro para a população, parece ser mais uma integração digital, fazendo uma analogia com o termo integração, onde o sujeito estaria apenas integrado com os recursos tecnológicos de forma passiva, um espectador. Isto talvez, seja resultado da confusão ainda feita pelas pessoas sobre inclusão digital, ou uma condição conveniente para os governantes, já que nesta condição não tem muito o que questionar e transformar.

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BUZATO, Marcelo El Khouri.  “Entre a fronteira e a periferia: linguagem e letramento na inclusão
Digital.” Campinas, SP [s.n.], 2007.Orientador : Denise Bértoli Braga.Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem.

domingo, 10 de abril de 2011

Tecnologia e o bem comum

Vivemos em uma sociedade que se caracteriza pela expansão tecnológica, onde todas os sujeitos, de uma certa maneira, tem as suas vidas ligadas ela. Tecnologia representada pela televisão, telefones, eletros domésticos, máquinas industriais, computadores, etc e nos últimos anos, de uma forma bem mais intensa, a internet, antes limitadas a uso de poucos, agora se  popularizando com grande velocidade,   permitindo uma maior interação entre as pessoas, o que faz surgir um novo perfil de sujeito.
O encantamento entre os usuários que utilizam a rede, pelas inúmeras facilidades de acesso a milhares de  informações, a troca de conhecimento, a criação de comunidades com interesses comuns, o  consumo de produtos  diversos, a criação de serviços que agiliza e simplifica a vida das pessoas,  torna a internet um influenciador no surgimento deste novo perfil de sujeito da sociedade atual.
Com isto, para aproveitar os milhares de internautas que navegam  pela rede, entra em cena de maneira massiva e muitas vezes perversa, a economia capitalista que converte qualquer coisa em mercadoria de consumo, alguns seguimentos econômico monopoliza e lucra milhões como a imposição dos seus produtos. 
Mas a internet se caracteriza também, por ser um espaço democrático, onde as pessoas tem a liberdade de contrapor a este sistema, e criar outros meios de forma colaborativas para acessar e utilizar produtos sem estar presos aos domínios de um só sistema, é o caso da criação de software. O software  passou a ser muito mais do que um programa de computador composto por uma seqüência de instruções, mas  é considerado  financeiramente  um bem de capital, que muitas vezes rendem bilhões de dólares através da venda do direito de uso.
A colaboração pela rede, por pessoas que não aceita este domínio, permitiu a descentralização na criação de software. Segundo Rezende (2008) A internet permite” viabilizar modelos de produção colaborativa, amparados por licenças permissivas lastreadas na autonomia autoral, baseados em padrões abertos e desimpedidos de restrições proprietárias”. Surgindo assim, outras opções de software onde é permitido uma participação coletiva, tornando um meio mais democrático é acessível a todos.

REFERÊNCIA
REZENDE, Pedro Antônio Dourado de, Custo social: propriedade imaterial, software, cultura e natureza, In: PRETTO, Nelson , SILVEIRA, Sérgio Amadeu (org). ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO internet, diversidade cultural e tecnologias do poder, Salvador, EDUFBA , 2008.

sábado, 2 de abril de 2011

Web 2.0: um novo movimento na web



É incrível como a internet tomou uma proporção tão grande nos últimos anos, ela que foi criada para fins militares, na época da guerra fria entre EUA e Rússia, primeiro tornou-se um meio ampliado de divulgação de informações, não só militares, mas acadêmica, comercial, de entretenimento, etc. e depois  um espaço de troca de conhecimento.

Ainda no embalo da evolução, causada pela crescente popularização do uso da rede, e seguindo as demandas e necessidades dos seus internautas, surge a possibilidade de uma maior interatividade entre as pessoas, chamado de Web 2.0.

A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo.(Primo,2007)

É uma rede participativa e integrada onde todos são sujeitos ativo e não mais o receptor, aqui existe possibilidades de contribuições muito mais reais e significativas, possibilitando a visualização de diversas reflexões e pontos de vistas. O processo tornou-se tão fácil e prático que qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de informática pode criar “ambientes de interação e administrá-lo”, assim, este não é mais exclusividade daqueles que entendiam de informática.

Com esta facilidade, algumas pessoas surge para desconstruir, o que foi construído coletivamente, abusando da liberdade de expressão oferecido pelo ambiente. Com isto, algumas comunidades virtuais criam regras para a boa convivência, excluindo este indivíduo do grupo, através da perda de suas IDs (identificação, login) e exclusão dos serviços. Outras pontuam a participação, se colaboram ganham crédito, se só pedem ajuda perde crédito, os membros são levados a contribuir com a comunidade para que tenham créditos e continuem na comunidade. Surge ai regras mais rígidas para participação em grupo, regras antes mais evidentes na sociedade presencial.   

A web 2.0 se caracteriza ainda pela possibilidade de conectar o internauta naquilo que lhe interessa, meio aos milhões de informações e ambientes oferecido pelo ciberespaço, como o RSS descrito por Primo (2007) “O RSS (Real Simple Syndication) é um sistema de assinaturas no qual o internauta pode escolher que informações quer receber automaticamente em seu software agregador.” Este é um recurso de extrema importância pois agiliza o tempo disponibilizado  para navegação, além de selecionar o que realmente interessa, não levando o internauta a se perder no grande universo de informações que é a internet.

Assim, a Web 2.0 surge não só para oferecer informações e  para criar um ambiente coletivo de compartilhamento de conhecimentos, disponibilizando milhares de dados nos mais diversas áreas, mas também para fortalecer as comunidades virtuais nas suas relações, evitando muitas vezes banalizações.

Referência

PRIMO, Alex . O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós (Brasília), v.