sábado, 2 de abril de 2011

Web 2.0: um novo movimento na web



É incrível como a internet tomou uma proporção tão grande nos últimos anos, ela que foi criada para fins militares, na época da guerra fria entre EUA e Rússia, primeiro tornou-se um meio ampliado de divulgação de informações, não só militares, mas acadêmica, comercial, de entretenimento, etc. e depois  um espaço de troca de conhecimento.

Ainda no embalo da evolução, causada pela crescente popularização do uso da rede, e seguindo as demandas e necessidades dos seus internautas, surge a possibilidade de uma maior interatividade entre as pessoas, chamado de Web 2.0.

A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo.(Primo,2007)

É uma rede participativa e integrada onde todos são sujeitos ativo e não mais o receptor, aqui existe possibilidades de contribuições muito mais reais e significativas, possibilitando a visualização de diversas reflexões e pontos de vistas. O processo tornou-se tão fácil e prático que qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de informática pode criar “ambientes de interação e administrá-lo”, assim, este não é mais exclusividade daqueles que entendiam de informática.

Com esta facilidade, algumas pessoas surge para desconstruir, o que foi construído coletivamente, abusando da liberdade de expressão oferecido pelo ambiente. Com isto, algumas comunidades virtuais criam regras para a boa convivência, excluindo este indivíduo do grupo, através da perda de suas IDs (identificação, login) e exclusão dos serviços. Outras pontuam a participação, se colaboram ganham crédito, se só pedem ajuda perde crédito, os membros são levados a contribuir com a comunidade para que tenham créditos e continuem na comunidade. Surge ai regras mais rígidas para participação em grupo, regras antes mais evidentes na sociedade presencial.   

A web 2.0 se caracteriza ainda pela possibilidade de conectar o internauta naquilo que lhe interessa, meio aos milhões de informações e ambientes oferecido pelo ciberespaço, como o RSS descrito por Primo (2007) “O RSS (Real Simple Syndication) é um sistema de assinaturas no qual o internauta pode escolher que informações quer receber automaticamente em seu software agregador.” Este é um recurso de extrema importância pois agiliza o tempo disponibilizado  para navegação, além de selecionar o que realmente interessa, não levando o internauta a se perder no grande universo de informações que é a internet.

Assim, a Web 2.0 surge não só para oferecer informações e  para criar um ambiente coletivo de compartilhamento de conhecimentos, disponibilizando milhares de dados nos mais diversas áreas, mas também para fortalecer as comunidades virtuais nas suas relações, evitando muitas vezes banalizações.

Referência

PRIMO, Alex . O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós (Brasília), v.

2 comentários:

  1. Luciana,
    vc traz para tua reflexão duas ideias polêmicas, e, novamente, não as explora:
    1. as regras para participar das comunidades virtuais - o que vc pensa sobre isso? quais os pontos positivos e negativos? o que dizem os autores sobre isso?
    2. O perder-se no universo de informações - qual o problema do perder-se nas malhas da rede? nada de positivo nessa navegação sem direcionamentos?

    Vamos tentar investir na reflexão em torno de uma ideia polêmica, com argumentos consistentes, de forma a dar ao texto um fio condutor e a permitir que tuas ideias sejam evidenciadas com maior clareza

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  2. Oi Lu,

    Eu entendi o que vc quiz dizer com "algumas pessoas surge para desconstruir, o que foi construído coletivamente".

    Mas considere que mt dessas "desconstruções" podem ser válidas.

    Nem sempre o que está "pronto" está concluído. São nessas trocas, nessas possibilidades de reconstrução, no sentido de melhorar, que os conteúdos virtuais vão se tornando mais significativos na rede.

    Bjsssss

    Ana

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